Em conversas com outras mamães festeiras, percebo que essa é uma questão meio polêmica. Vamos apenas refletir e ler sobre uns casos reais. Eu tenho minha opinião mas, é claro, não há regras. Até porque, como conversava ontem mesmo com uma amiga, criança não vem com manual, cada uma é diferente.
Encontrei quem pense que temos que atender sempre ao pedido dos pequenos, que ocorrerá mais cedo ou mais tarde. Mas e se for muito pequeno, 1 aninho, 2 aninhos?
Muitas mães idealizam desde o nascimento um tema dos seus sonhos, mas será que este chamará atenção do aniversariante? Quem deve ficar feliz afinal? Faz diferença? Será que um bebezinho ou bebezão tem preferência? E a festa no tema Circo, quase uma crendice popular de que "dá sorte", ainda é seguido na primeira comemoração?
Vou dizer que alguns sim. Já participei de festinha de 2 anos, no tema Discovery Kids, onde o encanto e reconhecimento dos personagens foi nítida.
Meu afilhado "escolheu"os temas nas duas festinhas, aliás ama o Pablo dos Backyardigans e estampou um sorrisão quando viu a mesa. O mesmo esse ano, ao ver os Mecanimais, do DiscoveryKids. Ficou tentando apertar o logo do grupo aplicado em pasta americana no bolo, achando que abriria como no desenho animado. Um fofo.
A seguidora do blog, amiga Iara, se diz frustrada por nunca ter feito uma festinha de Casa de Bonecas, por nenhuma das filhas se interessar pelo assunto. Eu sou dessa corrente. Embora adore as festinhas, como se fossem minhas, não são. Minha alegria é vê-la reconhecer os personagens, como foi esse ano com o Cocoricó, brincar bastante até cansar, ficar feliz no final. Vou adaptar minhas ideias, recursos e buscar por novidades às suas preferências.
Tema perfeito? Acho que não existe. Mas considerar a dificuldade na obtenção de itens prontos dele é importante, se você curte organizar mas não fazer essas coisas, por tempo, aptidão ou qualquer motivo. É legal listar tudo que vai fazer, se organizar, antes de comprar algo e verificar que não terá mais nada para seguir com o personagem escolhido, por exemplo.
Um mito quebrado pela minha filha e outros tantos coleguinhas dela é que a festa de um ano é "para os adultos", a criança não gosta, se irrita, não brinca ainda. Ah, especialmente os que já andam curtem sim. E também se há outros pimpolhinhos para interagirem.
Luiza curtiu demais sua festa de 1 ano! Fiz questão de que a casa tivesse um espaço voltado para crianças menores. Foi na sua festa que conheceu à fundo a piscina de bolinhas, teve contato com a cama-elástica (aprendeu a pular nela numa festa de 1 ano 3 meses depois, com um amigo de 2 na época) e comeu seu primeiro salgadinho, assando gente, não briguem comigo, e seu primeiro sorvete de creme, porque antes só tinha sentido o sabor na ponta da colher...
Minha experiência no primeiro ano está no textinho sobre as Princesas, o tema foi ligado à uma história da sua vida, devidamente registrada no livro do bebê. Sinto que é assim, a familiaridade ou preferência do pimpolho seriam um atrativo a mais para que sinta emoções que ficam nos seus coraçõezinhos, gerem lindas fotos que serão revistas no futuro e uma satisfação bacana para a mamãe babona. O que acha?
